Por Patrick Eduardo Boff
Conceito 5 no MEC, contendo uma das melhores infraestruturas, laboratórios com ótimos equipamentos, e professores altamente capacitados, o curso de Jornalismo da Unochapecó está entre os melhores do estado de Santa Catarina, sendo também referência a nível nacional. O aluno que se gradua, sai preparado para atuar em diversas áreas no mercado de trabalho.
O Jornalismo da Uno surgiu em meados do ano de 1998, por intermédio de professores e da comunidade chapecoense, que viam a necessidade da criação do curso para a melhor disseminação da notícia e o compromisso com a verdade.
Atualmente se mantém esses mesmos conceitos, porém se adicionaram novas ideias com o passar dos anos. Com as novas tecnologias, o mundo evoluiu rapidamente, sendo que o Jornalismo da Unochapecó também se reinventou.
O aluno que pensa ingressar no Jornalismo, encontrará muito dinamismo e um mundo diversificado. No decorrer dos 4 anos de graduação, o acadêmico vai se deparar com diversas disciplinas, sendo que a grande maioria é voltada à prática. O curso conta com diversos laboratórios, sendo eles: Informática (para a diagramação do jornal impresso Passe a Folha, e da revista Experimentus,) Rádio (Para a prática das aulas de radiojornalismo) , e TV ( para a produção, edição, e o exercício do telejornal na Televisão e internet).
Nosso objetivo é mostrar um pouco desse mundo em que vivemos e contar nossas experiências e o que fazemos no curso de jornalismo.
Como surgiu o Jornal Passe a Folha
Muitas pessoas alegavam que o impresso teria seu fim com a chegada da internet, mas como o rádio, o impresso se reinventou passando seu material e dinamismo para o mundo online.
Quem ingressa em jornalismo se depara com o Passe a Folha que teve sua primeira edição em abril de 1999. Moldado para ser um jornal dinâmico e com várias editorias, o Passe a Folha é um produto midiático que a Universidade criou para que o acadêmico entenda como funciona a produção e rotina de um jornal. Quem decide sobre pautas e editorias é o próprio acadêmico, servindo para ele ganhar experiência e mostrar seu conhecimento sobre os temas escolhidos aperfeiçoando seu conhecimento e escrita.
Edição de número 2.
Foto: Isssu - Acin Jornalismo Unochapecó
Durante as atividades de coletas de dados para o desenvolvimento do jornal, o acadêmico tem o maior contato com as fontes, também tendo o compromisso de informar o que seja de interesse público. Além disso, o acadêmico vai a campo captar tudo o que é necessário, por exemplo, imagens relevantes para que sejam inseridas nas notícias dentro do jornal, pondo em prática o que aprendeu nas aulas de fotografia, notando que todas as disciplinas estão intercaladas umas com as outras.
Edição de número 49.
Foto: Issu - Acin Jornalismo Unochapecó
No ano de 2021 a dinâmica do Passe a Folha foi totalmente diferente pois foram feitas cinco edições, não veiculando notícias sobre a cidade de Chapecó. O desafio foi manter a mesma qualidade editorial, buscando noticiar e fechar uma edição completa de um jornal com notícias de cidades entre 4 até 10 mil habitantes, situadas ao redor da Capital do Oeste, dando mais visibilidade e credibilidade a esses moradores.
Jaine Fidler Rodrigues é acadêmica do sexto período de jornalismo, e exalta que a produção do jornal foi desafiadora, pois em cidades menores, conseguir notícias para fechar uma edição de um jornal é algo complicado, tendo em vista ainda informações de cunho social e que sejam de relevância pública foi algo complexo fazendo que ela ganhasse experiência com isso, “Foi uma experiência bem interessante porque partimos de uma proposta de olhar para municípios menores, e aí uma das coisas que mais me chamou atenção nessa experiência foi perceber como é abordado o tema empoderamento feminino num município menor, que tem uma característica mais interiorana, e como as pessoas que trabalham nos órgãos públicos desses municípios se portam, não num sentido de serem inferiores, mas eu pude notar que com uma das fontes das quais eu conversei, mesmo trabalhando num órgão público, ela não apresentava uma capacidade intelectual avançada, e isso não é ruim, pois ela mesmo assim me mostrou um domínio do que eles estavam fazendo, então em resumo, essa experiência me possibilitou entender um pouco mais uma característica de uma realidade de um município pequeno”.
Edição de número 63.
Foto: Issu - Acin Jornalismo Unochapecó
Já o estudante Rafael Chiamenti Pedroso comenta sobre sua experiência em todos os sentidos, pois segundo ele produzir o Passe a Folha não foi somente uma entrega de trabalho, mas foi um ganho de conhecimento da parte gráfica e como é os moldes de um jornal impresso do dia a dia, “minha experiência em escrever no Jornal passe a folha em nível de graduação em que estamos, vejo que quando você começa a materializar seu trabalho de uma maneira que ele não é mais um PDF entregue via sistema, aí você começa a visualizar aquela matéria, aquela reportagem, começando a ver elas nos moldes de uma diagramação de um jornal, começando a se tornar um perfil muito diferente, começando a ter firmeza e consolidação no teu trabalho desenvolvido, e pensa: Poxa isso é muito interessante e legal de trabalhar. Então quando sua mente também começa a trabalhar esse lado mais design, esse lado mais visual, e também o lado mais do público, leitor, e produtor que você tem, vai começando a moldar mais seu olhar na questão da visão de escolhas de fontes, entrevistas, adaptação de texto, começando a criar um ritmo e um diálogo com o seu próprio trabalho. Então é muito importante ter esse nível de produção para o curso, talvez um pouco mais cedo, não ao término do curso, mas com esse olhar que vamos afinando a maneira que vamos norteando as nossas reportagens. Então a experiência de poder participar e produzir esse jornal realmente é precisa, porque nós como alunos conseguimos visualizar o trabalho de uma maneira mais crítica, visual e didática, querendo oferecer o melhor produto ao leitor”.
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