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  • Anelize Iltchenco

Uma TV para informar a comunidade

Por Anelize Iltchenco

Quem chega na Unochapecó se depara com uma grande estrutura, tudo impressiona, sua dimensão, as quantidade de salas, laboratórios, os corredores, as áreas de lazer, as cantinas, e até os cachorrinhos, tudo é sinônimo de grandeza. Cada cantinho é pensado para o estudante se sentir acolhido e a comunidade estar representada, mas o que muitas vezes passa batido por alguns é o tanto de conhecimento que é produzido. Diariamente alunos adquirem novas experiências em algum lugar da universidade, seja em conversas formais em período escolar ou até mesmo no jardim com os amigos.


Um dos pontos fortes da universidade são os laboratórios em que os alunos podem praticar o que aprenderam na teoria. Para aprender é preciso ter experiência, por isso a Unochapecó disponibiliza os mais variados laboratórios com equipamentos modernos e adequados. No curso de jornalismo os laboratórios de ensino e produtos midiáticos dão todo o suporte para o jornalista se sentir um profissional, entender o que vai encarar na futura profissão.


São disponibilizadas câmeras fotográficas, aulas de revelação de fotos, uma agência em que os alunos estagiam e aprendem a atuar nas inúmeras áreas do curso, uma sala de rádio, com microfones e gravadores, além de muitas práticas em sala de aula, como criação de revistas, blogs, jornais, livros, portfólios e ensinamentos de todos os conceitos e áreas do jornalismo, para o estudante sair formado e preparado para qualquer caminho que queira seguir.


A TV é real


Com o tempo e avanço da tecnologia, as coisas precisam se atualizar. O laboratório de TV e cinema passou por mudanças e pensando em expandir as ideias, a universidade junto ao curso idealizou a formação de uma TV para chamar de nossa, que agregou conhecimento, novos desafios e experiências. Em 29 de março de 2019 estreou a TV Uno, que exibiu o Jornal da Uno, trazendo para a Unochapecó mais visibilidade e divulgação. O primeiro programa foi ao ar às 18h30 no canal 15 da NET sendo um sucesso.



Apresentadora Marina Oliveira na primeira edição do Jornal da Uno na TV (Foto: Divulgação)


Apesar da Unochapecó ser enorme tanto em estrutura como em conhecimento, as notícias acontecem a todo momento e muitas vezes se perdem, e com a TV foi possível mostrar as novidades todos os dias. A comunidade passou a ser informada sobre assuntos de interesse geral, com boletins informativos de variados temas além de trabalhos produzidos pelos acadêmicos, e os resultados que isso trouxe para a população, produções audiovisuais produzidos com ajuda da comunidade, as pesquisas feitas, um momento destinado ao esporte, com destaque para as modalidades apoiadas pelo universidade, e até o reitor entrou nesse projeto, Claudio Jacoski participa do quadro “Café com o Reitor” que traz novidades do que está acontecendo na Unochapecó.


Esse espaço universitário que foi criado após muito estudo alcançou números surpreendentes, e começou ser diário e se expandir para as redes sociais e YouTube. O projeto preza pelo conhecimento, além de informar a população e criar uma base confiável, pois em um mundo de fake news é preciso muita verdade e credibilidade para passar ao público, também auxilia na formação do estudante, pois esse pode trabalhar na TV e vivenciar na prática o compromisso e responsabilidade que precisa ter.


O dia da estreia contou com homenagem à professora Mariangela Torrescasana que esteve à frente da criação do projeto. Para ela a TV era um grande desafio que foi superado a cada dia com ajuda de todos os integrantes, foi uma superação e realização de um sonho. Também o reitor da universidade iniciou seu quadro no dia em questão agradecendo a todos que tornaram a comunicação entre estudantes e comunidade mais próxima.


Ter uma TV mostra como a Unochapecó está cumprindo sua missão, expandindo horizontes e levando o conhecimento ao extremo, em todos os lugares. A notícia precisa ser repassada e ter um canal de comunicação próprio facilita o processo de divulgação, pois as informações recebidas no espaço universitário vão se tornar públicas para a comunidade mais rapidamente sem intermediações. A emissora da universidade é um grande passo para os técnicos, professores e estudantes.


Alberto Lopes, trabalha na instituição desde 1999 e viu o laboratório de mídias e TV, crescer e ser o que é hoje. Segundo ele é gratificante fazer parte dessa história e ver que muitos profissionais que estão atuando na área passaram pelo laboratório e tiveram ajuda dele para serem grandes profissionais. Ele também comenta a importância de ter esse espaço desenvolvido e pensado para os jornalistas, pois a prática faz toda a diferença, e saber mexer com a câmera, ou então conhecer os programas e editar vídeos é primordial.



A TV Uno possui muita história por trás das câmeras, desde o início quando o jornal da universidade começou a produzir pequenas reportagens sobre trabalhos através do laboratório de TV e cinema até se tornar esse grande meio de comunicação que é foi uma linha do tempo. Tanto que até o nome definido ao longo das produções foi modificando, de TV Universitaria, para TV Unochapecó, em seguida UNO webtv que cobriu grandes eventos como Efapi, expo-feira, parceria com o programa Pretinho Básico da Rede Atlântida, o Mundo das Profissões realizado pela Unochapecó, e como o próprio nome já diz, todo o conteúdo era voltado para divulgação na internet. Até que se tornou a TV Uno.


O conhecimento não pode parar


Mesmo com todas as dificuldades encontradas e enfrentadas, seja por reformas, por equipe ou pelo momento vivido, o Jornal da Uno nunca deixou de ser transmitido para o público, entretanto a pandemia da Covid-19 impactou nas produções. Sendo assim, em 2020 a TV Uno deu um tempo, não está mais operando nos canais de comunicação. Agora o laboratório é voltado a conteúdos audiovisuais, ou seja, é uma produtora que produz conteúdos como gravação de aulas, vídeos institucionais e transmissão de eventos online.


E apesar de não estar mais em seu formato original iniciado, continua atribuindo conhecimento a toda comunidade, pois se adaptou ao momento com demandas que eram necessárias, e não deixou de auxiliar os estudantes no que fosse preciso para que as aulas e trabalhos pudessem ser realizados independente das condições, pois priorizar os ensinamento é essencial.


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